Cadeias de Valor Sustentáveis

Parceiros

Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) é a agência do governo americano encarregada de ajudar e de cooperar com o desenvolvimento. Com uma longa história de colaboração com parceiros brasileiros, desde 2014 implementa a Parceria para Conservação da Biodiversidade na Amazônia (PCAB), que visa assegurar a integridade e a conservação do ecossistema amazônico. Ao mesmo tempo, melhora o bem-estar e a situação econômica das comunidades tradicionais e rurais que vivem na região amazônica. 

Serviço Florestal dos Estados Unidos

Há mais de cem anos, o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) une pessoas e comunidades para atuarem em ações de conservação do meio ambiente. Baseado em ciência e tecnologia em nível mundial – e enraizado nas comunidades – o Departamento de Agricultura (USDA) dos Estados Unidos, por meio do Serviço Florestal, conecta pessoas à natureza.

No Brasil, a USAID, o USFS e o governo brasileiro têm um relacionamento de longo prazo prestando assistência técnica na gestão e na conservação de áreas protegidas, incluindo o manejo do fogo. A colaboração também envolve parceiros locais e os setores público e privado para buscar soluções nacionais em larga escala para a gestão de incêndios florestais, conservação da biodiversidade e dos meios de subsistência na Amazônia.

As atividades envolvem contrapartidas de manejo florestal e incêndios dos Estados Unidos e do Brasil em treinamentos, seminários, workshops e intercâmbios, que desenvolvem capacidades e demonstram as boas práticas a serem realizadas em campo. Paralelamente a essas atividades, redes e parcerias estratégicas são estabelecidas ou aprimoradas para realizar articulações locais para o manejo florestal e do fogo no país. A comunicação integrada traz visibilidade, conscientização e diálogo para as ações. O programa traz uma estratégia transversal de gênero e diversidade, promove a inclusão e a liderança de mulheres e dos povos indígenas.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Criado em 2007, o ICMBio é responsável pela gestão de 334 unidades de conservação federais. Desse total, 185 são unidades de conservação de uso sustentável, ou seja, que permitem o uso de recursos naturais em harmonia com a preservação da natureza, além de gerar uma economia socialmente justa.

O ICMBio formula e implementa políticas públicas ambientais visando proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento social e econômico. Isso se dá por meio da promoção do desenvolvimento socioambiental, por exemplo, o estímulo à participação social, a inserção em políticas públicas e o fortalecimento de cadeiras produtivas.

Instituto Internacional de Educação do Brasil

O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) é uma associação brasileira sem fins econômicos, sediada em Brasília, fundada em novembro de 1998 com a missão de fortalecer os atores sociais e o seu protagonismo na construção de uma sociedade justa e sustentável. O IEB se destaca no cenário nacional por formar e capacitar pessoas e fortalecer organizações nos diversos aspectos em temas relacionados ao meio ambiente, ao desenvolvimento e à sustentabilidade.

Há 20 anos o IEB estabelece pontes entre questões relacionadas à conservação dos recursos naturais e às demais dimensões da sustentabilidade, sejam elas econômicas, sociais ou culturais. O Instituto também sistematiza, organiza, publica e divulga conhecimento, resultante de seus programas e projetos, e de sua interação com os diversos contextos, atores e dinâmicas socioambientais, econômicas e culturais. O IEB conta hoje com um portfólio de quase 50 publicações, comercializadas ou distribuídas gratuitamente.

Em todas as suas atividades, aplica uma abordagem própria, baseada em metodologias participativas, replicáveis e integradoras, apoiando a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, com respeito às pessoas em seus territórios, à diversidade, às individualidades, às culturas e às características regionais.

Memorial Chico Mendes

O Memorial Chico Mendes (MCM) foi criado no dia 12 de julho de 1996 pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) com o objetivo de divulgar, em nível nacional e internacional, as ideias e a luta de Chico Mendes, além de apoiar as comunidades agroextrativistas do Brasil. Em 4 de maio de 1997, a entidade foi registrada e passou a existir juridicamente. O MCM é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituído na forma de associação, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), com sede e foro em Manaus (AM).

O Memorial é uma entidade que fornece assessoria técnica ao movimento social dos extrativistas. Suas finalidades é defender o meio ambiente, valorizar o legado, as ideias e a luta de Chico Mendes e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades extrativistas da Amazônia e de outras regiões do Brasil. O foco de suas ações é apoiar o fortalecimento da organização dos povos da floresta, a execução de projetos demonstrativos locais e a influência sobre as políticas públicas regionais e nacionais.

Operação Amazônia Nativa

A Operação Amazônia Nativa (Opan) é a primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969. Há 53 anos, busca fortalecer o protagonismo indígena no cenário regional, valorizando sua cultura e seus modos de organização social por meio da qualificação das práticas de gestão de seus territórios e dos recursos naturais, com autonomia e de forma sustentável.

Historicamente, as equipes indigenistas mutidisciplinares da Opan realizam trabalhos de base junto aos povos indígenas em eixos como política, terra, saúde e economia. A metodologia de trabalho da Opan é pautada na ação direta, por meio do convívio e do envolvimento no cotidiano das aldeias, que são o núcleo orientador das propostas e do desenvolvimento dos projetos.

Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) foi criado em abril de 1999. É uma organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Desde o início, o Instituto Mamirauá desenvolve suas atividades por meio de programas de pesquisa, manejo de recursos naturais e desenvolvimento social, principalmente na região do Médio Solimões, Estado do Amazonas.

Os objetivos do Instituto Mamirauá incluem aplicar ciência, tecnologia e inovação nas estratégias e políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia. Também abrangem a construção e a consolidação de modelos para o desenvolvimento econômico e social de pequenas comunidades ribeirinhas por meio do desenvolvimento de tecnologias socialmente e ambientalmente adequadas.

Pacto das Águas

A Pacto das Águas é uma ONG constituída em 2013, formada por ambientalistas e indigenistas e composta eminentemente por amazônidas, filhos e filhas, netos e netas de seringueiros e seringueiras e de agricultores e agricultoras familiares.

Tendo esse DNA do “chão da floresta”, pessoas se uniram no desejo de encontrar alternativas para gerar renda para os povos de áreas protegidas por meio de ações pautadas na autodeterminação, no respeito e na valorização de suas culturas e na manutenção da floresta em pé.

Assim, é oferecido apoio para estruturar e qualificar as cadeias de produtos da sociobiodiversidade, para empreendimentos comunitários e para a construção de pontes de diálogo com atores do mercado formal.

Fundação Vitória Amazônica

A Fundação Vitória Amazônica (FVA) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua há 30 anos com inovação socioambiental em diferentes escalas na Amazônia.

A FVA desenvolve projetos nas áreas de pesquisa, organização social, educação, desenvolvimento socioeconômico e políticas públicas, com foco na solução de problemas locais e regionais a partir de iniciativas sustentáveis voltadas para a construção de um modelo alternativo de desenvolvimento na região amazônica.

Muito mais do que aprender e ensinar, a Fundação tem comprovado a importância e a viabilidade de uma relação mais harmônica entre as pessoas e a natureza.

Associação dos Produtores e Beneficiadores Agroextrativistas de Beruri A Associação dos Produtores e Beneficiadores Agroextrativistas de Beruri (Assoab) é uma instituição sem fins lucrativos que atua no fortalecimento e no empoderamento dos agroextrativistas nas unidades de conservação ambiental no município de Beruri (AM), localizado na Bacia do Baixo Purus (AM). Atualmente desenvolvendo ações de fortalecimento da cadeia de valor da castanha-da-amazônia, a organização atua desde 1994, contribuindo para a transformação social e para a promoção da qualidade de vida dos seus associados e beneficiários.

A Associação gerencia a Usina de Beneficiamento de Castanha-do-Brasil, maior agroindústria do município, que tem capacidade para beneficiar mais de 200 toneladas de amêndoas de castanha-da-amazônia por ano. A maior parte da produção beneficiada é proveniente do extrativismo de unidades de conservação no município de Beruri.

A Assoab contribui com a geração de renda dos extrativistas por meio da comercialização da castanha-da-amazônia desidratada. A Associação adquire o produto in natura de mais de 350 famílias coletoras da TI Itixi Mitari e RDS Piagaçu-Purus, que abrangem uma área com quase 1,2 milhão de hectares de florestas nativas.

Em 2020, a Assoab se tornou a primeira usina de castanha de base comunitária do Estado do Amazonas a ser licenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para exportar castanha beneficiada. O resultado é esforço do trabalho de organização desenvolvido nas comunidades produtoras e das boas práticas de qualidade implementadas no beneficiamento da castanha.

Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro

A principal missão do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), que representa mais de 11 mil estabelecimentos e possui cerca de dois mil associados, é contribuir para a melhoria do ambiente de negócios e ser uma referência em soluções, serviços e oportunidades para o setor. Foi nesse contexto que o SindRio passou a fazer parte do Coletivo do Pirarucu, em 2019, assumindo a coordenação das ações promocionais da marca coletiva Gosto da Amazônia.

A partir do estreito relacionamento com chefs da cidade do Rio de Janeiro e de outras capitais do país, a promoção do pirarucu selvagem de manejo vem sendo realizada com a divulgação e a valorização do produto como uma nova alternativa para a gastronomia, que se diferencia pelo sabor e por seus atributos sustentáveis.

Elaborar materiais de comunicação, gerir conteúdo do site e das redes sociais da marca, realizar os festivais Gosto da Amazônia, participar de eventos gastronômicos e de expedições com chefs de cozinha para conhecer de perto o manejo na Amazônia estão entre as ações de destaque promovidas pelo SindRio ao longo dos últimos três anos. Essas ações resultaram em um expressivo aumento no volume de vendas do pirarucu selvagem fora do Amazonas.

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