“Os povos tradicionais da Amazônia, ao proverem produtos do extrativismo sustentável para a sociedade, geram desenvolvimento econômico, conservação da natureza e manutenção de sua cultura”
Projeto Cadeias
de Valor Sustentáveis
Aprimorar a conservação da biodiversidade nas áreas protegidas da Amazônia brasileira. Este é o objetivo final do projeto Cadeias de Valor Sustentáveis. Acreditamos que a melhor forma de alcançar essa meta é garantindo a manutenção dos sistemas socioecológicos resilientes nas florestas. Ganham as florestas e as famílias dos povos indígenas e comunidades tradicionais. A floresta é mantida em pé e as famílias passam a ter uma melhor qualidade de vida, acesso a benefícios socioeconômicos e a recursos naturais preservados.
Acreditamos que o trabalho dessas famílias no manejo sustentável com fins comerciais evita atividades econômicas que degradam a floresta. De um lado, as famílias que vivem nas áreas protegidas recebem benefícios econômicos por comercializarem de maneira justa produtos florestais extraídos de forma sustentável; do outro, cuidam da natureza e protegem seus territórios, prestando um serviço fundamental para toda a sociedade brasileira.
O movimento de ações e reações benéficas é contínuo. A floresta é protegida das atividades degradantes. As pessoas permanecem no território. Os governos e a sociedade investem na conservação das áreas protegidas. Nesse ciclo, cada elo é fundamental, da menor à mais ampla ação. Os recursos locais têm valor cultural para as comunidades tradicionais, que deles dependem. O manejo desses recursos fornece sustento e valoriza a cultura local. E os benefícios gerados diretamente às populações vulneráveis e à biodiversidade chamam a atenção da sociedade e de organizações governamentais e não governamentais.
As cadeias de valor de produtos extrativistas de alto valor no mercado precisam ser aliadas das economias de base florestal. Devem contribuir para a sua consolidação. Mais uma vez, a troca, uma via de mão dupla. Buscamos promover a realização dos sonhos dessas comunidades, além de uma bioeconomia baseada no uso sustentável dos produtos da floresta, reconhecendo e respeitando os povos indígenas e as populações tradicionais.
Como recorte inicial, o projeto definiu trabalhar nos elos das cadeias de quatro produtos extrativistas: a castanha-da-amazônia, o açaí, o pirarucu e a madeira de manejo comunitário.
O primeiro passo foi fazer um diagnóstico da situação das quatro cadeias de valor, em que foram identificados diversos desafios e oportunidades para sua consolidação. A partir daí foram definidas as estratégias de atuação para solucionar os pontos críticos ao longo das cadeias.
A colaboração de instituições com diferentes competências e conhecimentos complementares foi fundamental. Essas instituições se organizaram em arranjos distintos com foco em resultados para potencializar as ações.
A partir daí, todos os elos das quatro cadeias de valor selecionadas foram trabalhados. Entendemos que dessa forma os empreendimentos de base comunitária são mais bem-sucedidos e geram mais benefícios econômicos para as comunidades.
Conheça nossas Estratégias de Atuação e nossos Resultados Alcançados